quinta-feira, fevereiro 28, 2008
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
mais um...
Após uns tempos em que embruteci e que me abstive de ler livros (não contam aqueles a que sou obrigado) eis que leio 3 livros seguidos. Hoje terminei um clássico dos Romances Policiais(como odeio este termo - mas na falta de melhor...). Acabei de ler hoje à tarde o Dez Figuras Negras, escrito pela Duquesa da Morte - Agatha Christie. Fenomenal, capaz de nos agarrar da primeira à última linha e com um clímax soturno mas excelente...
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Fis. Qui. Eng. Eco. Soc.
Quando andava no 9º ano fiz os testes psicotécnicos com a esperança que me indicassem o que devia fazer da vida. Na altura indicaram-me que as áreas a que me devia dedicar eram: Economia (Contabilidade,Matemática, algo deste género) e a área das Novas Tecnologias.
Eventualmente acabei por seguir para o Agrupamento Cientifico-Natural de onde mais tarde partiria para o meu curso (que foi a minha primeira opção)...mas adianto-me..
No secundário fui fazendo as cadeiras sem chatices de maior até que no 11º tive de escolher as disciplinas específicas...Como ainda não sabia o que queria fazer com a minha vida optei por escolher o que me deixava com o maior leque de escolhas: Química e Física.
Na altura houve quem me apelidasse de louco (ou estúpido conforme as sensibilidades). Verdade seja dita, agora que analiso o meu 12º ano, foi um passeio...
A Química era fácil, nunca tive dificuldades de maior e assimilei facilmente a matéria (tanto que quando foi altura dos exames nacionais não estudei nada e tive 15 ou 16...já não me lembro)...A Física já foi um pouco diferente, a professora não era a mais «facilitadora» do Mundo e a matéria não entrava tão bem na minha cabeça (podia ter entendido isto como um aviso...).
Obviamente que quando o final do 12º se aproximou tive de escolher o que queria fazer.
Rapidamente percebi que a Química, apesar de fácil, não era um caminho seguro (a minha prima que amava Química odiou o curso e a inventora da tinta das canetas Molin seguras para crianças estava no desemprego...).
Eventualmente optei por Eng.Electrotécnica (curso em que entrei com uma média que me dava para qualquer outra Eng...não foi por falta de opções que escolhi este curso...) - a perspectiva de trabalhar na área de telecomunicações foi o que me atraiu mais (quer pelo tema quer pela remuneração) e mal entrei para o curso percebi que tinha errado, não amava o que aprendia, era deveras desmotivante e a cadeira de Ondas e Propagação fez-me perceber definitivamente que o ramo de Telecomunicações não era para mim.
Porque não mudei de curso? Não faço ideia...Possivelmente foi mesmo a crença que até poderia vir a gostar de algo no âmbito do curso...ou que o estudo era diferente do trabalho...
Se tivesse mudado teria sido para Gestão ou Economia ou Contabilidade...Engenharias nunca! Os números, as análises e a gestão atraíam-me...
Mas o tempo tem a sua maneira de nos ensinar a estar calados e a não dizer parvoíces...este ano tive uma Cadeira de Criação e Gestão de Empresas, dada por 4(!) professores de Economia, e que foi, basicamente, uma introdução à Economia e Contabilidade.
Foi a cadeira mais estúpida que tive. Odiei. A frieza dos números, a maneira como me sentia burro e como os professores nos faziam perceber que o éramos mesmo, a montanha de informações que era necessário assimilar (a cadeira foi mesmo muito mal dada e era demasiado extensa)...Votei ao Desprezo toda uma área que antes me tinha atraído...
Em compensação percebi que podia estar bem pior...podia estar a estudar Economia...no meu curso acabei por encontrar uma área que até me atrai bastante (eficiência energética e energias renováveis) - talvez devido ao meu desejo oculto de salvar o planeta...e apesar de não ser propriamente feliz, estou satisfeito...Mas se voltasse atrás não escolhia este curso, provavelmente ia para Eng. Química.
Mas, numa altura em que já tinha decidido que odiava Economia, um amigo ofereceu-me o livro "Freakonomics"...Peguei no livro e mal comecei a ler adorei-o, li-o de uma assentada e pude perceber que afinal até gostava de algo na economia: a resolução de problemas, a possibilidade de revelar a natureza escondida das coisas, e, o mais importante, o lado social...coisa que faltou nas aulas. E agora? Será que escolhia Economia? Não, mas a Sociologia anda a seduzir-me.
Eventualmente acabei por seguir para o Agrupamento Cientifico-Natural de onde mais tarde partiria para o meu curso (que foi a minha primeira opção)...mas adianto-me..
No secundário fui fazendo as cadeiras sem chatices de maior até que no 11º tive de escolher as disciplinas específicas...Como ainda não sabia o que queria fazer com a minha vida optei por escolher o que me deixava com o maior leque de escolhas: Química e Física.
Na altura houve quem me apelidasse de louco (ou estúpido conforme as sensibilidades). Verdade seja dita, agora que analiso o meu 12º ano, foi um passeio...
A Química era fácil, nunca tive dificuldades de maior e assimilei facilmente a matéria (tanto que quando foi altura dos exames nacionais não estudei nada e tive 15 ou 16...já não me lembro)...A Física já foi um pouco diferente, a professora não era a mais «facilitadora» do Mundo e a matéria não entrava tão bem na minha cabeça (podia ter entendido isto como um aviso...).
Obviamente que quando o final do 12º se aproximou tive de escolher o que queria fazer.
Rapidamente percebi que a Química, apesar de fácil, não era um caminho seguro (a minha prima que amava Química odiou o curso e a inventora da tinta das canetas Molin seguras para crianças estava no desemprego...).
Eventualmente optei por Eng.Electrotécnica (curso em que entrei com uma média que me dava para qualquer outra Eng...não foi por falta de opções que escolhi este curso...) - a perspectiva de trabalhar na área de telecomunicações foi o que me atraiu mais (quer pelo tema quer pela remuneração) e mal entrei para o curso percebi que tinha errado, não amava o que aprendia, era deveras desmotivante e a cadeira de Ondas e Propagação fez-me perceber definitivamente que o ramo de Telecomunicações não era para mim.
Porque não mudei de curso? Não faço ideia...Possivelmente foi mesmo a crença que até poderia vir a gostar de algo no âmbito do curso...ou que o estudo era diferente do trabalho...
Se tivesse mudado teria sido para Gestão ou Economia ou Contabilidade...Engenharias nunca! Os números, as análises e a gestão atraíam-me...
Mas o tempo tem a sua maneira de nos ensinar a estar calados e a não dizer parvoíces...este ano tive uma Cadeira de Criação e Gestão de Empresas, dada por 4(!) professores de Economia, e que foi, basicamente, uma introdução à Economia e Contabilidade.
Foi a cadeira mais estúpida que tive. Odiei. A frieza dos números, a maneira como me sentia burro e como os professores nos faziam perceber que o éramos mesmo, a montanha de informações que era necessário assimilar (a cadeira foi mesmo muito mal dada e era demasiado extensa)...Votei ao Desprezo toda uma área que antes me tinha atraído...
Em compensação percebi que podia estar bem pior...podia estar a estudar Economia...no meu curso acabei por encontrar uma área que até me atrai bastante (eficiência energética e energias renováveis) - talvez devido ao meu desejo oculto de salvar o planeta...e apesar de não ser propriamente feliz, estou satisfeito...Mas se voltasse atrás não escolhia este curso, provavelmente ia para Eng. Química.
Mas, numa altura em que já tinha decidido que odiava Economia, um amigo ofereceu-me o livro "Freakonomics"...Peguei no livro e mal comecei a ler adorei-o, li-o de uma assentada e pude perceber que afinal até gostava de algo na economia: a resolução de problemas, a possibilidade de revelar a natureza escondida das coisas, e, o mais importante, o lado social...coisa que faltou nas aulas. E agora? Será que escolhia Economia? Não, mas a Sociologia anda a seduzir-me.
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